Hey pessoas, beleza? Aqui é o Joe e hoje trago uma crítica
quentinha sobre o tão esperado filme da DC, que já causou muitas discussões
mesmo antes de ser lançado aos cinemas, Batman V Superman! Se ainda não
assistiu ao filme, cuidado, pois existem informações contidas aqui que podem
destruir as suas expectativas para o filme, por isso, lhes indico o post de meu
caro amigo João Ferreira – O que esperar de Batman V Superman (Clique aqui).
Caso já tenha assistido, divirta-se com uma analise PROFUNDA deste que é um dos
filmes mais odiados e amados ao mesmo tempo pela crítica!
“TELL
ME...DO YOU BLEED?
…YOU WILL”
- Atenção -
Se você está lendo
este post, suponho que você já tenha assistido ao filme, e caso você ainda não
o tenha feito, recomendo fortemente que PARE desde já a ler este post e o
assista, ainda em exibições nos cinemas, pois este post contém spoilers PESADOS
e a escrita dele foi direcionada exclusivamente àqueles que já o assistiram. Obrigado!
Sim nerds, depois
de muita espera, especulações e teorizações do que poderia acontecer no longa
da DC Batman V Superman: A Origem da Justiça, distribuído pela
Warner, dirigido por Zack Snyder (Watchmen/Man
of Steel) e escrito por Chris Terrio (The
Dark Knight/ Man of Steel) e David Goyer (Argo), com a atuação de Ben Affleck (Batman/Bruce Wayne), Henry
Cavill (Superman/Clark Kent), Amy Adams (Lois Lane), Jesse Eisenberg (Lex
Luthor), Diana Lane (Martha Kent) e Gal Gadot (Wonder Woman/ Diane Prince), finalmente podemos conferir o grande confronto
entre o Morcego de Gotham e O filho de Krypton, primeiríssimo crossover
live-action do renovado universo cinematográfico da DC! O filme já trazia
muitas discussões em becos e vielas da nerdice, onde vários seguidores deste
conteúdo argumentavam e discutiam sobre a destruição de Metropolis, ocorrida no
filme Man Of Steel em 2013 e como
aquilo era “Anti-Supermenístico”, contra fãs que retrucavam que aquilo era
natural, devido às proporções do acontecimento. Pois é, pessoas. Quem diria que
o ápice daquela batalha de Metropolis seria na verdade o pontapé inicial para a
origem da liga (Ou a Origem da Justiça)?
Sim, é verdade.
Como qualquer outro crossover, especialmente quando se trata de crossover entre
heróis, a motivação parece um pouco quebrada e até contraditória, uma vez que o
Batman se opõe ao Kryptoniano pelo motivo da destruição massiva que o mesmo pode causar, sendo que este mal pode facilmente ser estabelecido pelo
morcegão, então, no contexto, onde fica
o sentido?
O Superman, na
concepção deste universo, é visto como um Deus entre os humanos, um alienígena
soberano, que usa seus poderes, em tese, para proteger os humanos. Mas é claro,
uma vez que o Superman entra no campo de batalha, a contenção de danos SEMPRE “vai
pro saco”. Não se pode confiar taaanto num ser que em sua primeira defesa à
terra traz tanta destruição e mortes. É justamente esta visão destrutiva que o
filme tenta nos descrever, na perspectiva e ponto de vista do morcego de Gotham,
e é aí que a história começa a pegar!
Desde que houve o
anúncio do filme, lá na Comic-Con de 2013, no lançamento de Man of Steel, o
filme passou por diversas mudanças e alterações, como por exemplo, a de
escritor, onde o filme foi inicialmente escrito por Chris Terrio, sendo passado
futuramente para David Goyer; Mudanças também nas datas de lançamento do filme,
onde o filme seria lançado ainda em maio do ano passado, sendo remarcado para
junho e logo em seguida para março de 2016. Especulava-se ainda sobre a
possível aparição de outros personagens que acabaram por ser cortados do filme,
como exemplo, a Batgirl (Ou Batmoça) e o Robin.
Em resumo, percebe-se que muita coisa aconteceu para que
esse filme pudesse ir finalmente ao ar, e isso só fez com que a expectativa
nérdica só aumentasse. Tivemos vários teasers, trailers, promos e imagens, que,
particularmente, me levavam à loucura! As primeiras imagens dos nossos heróis,
os posters promocionais e todo o material investido na campanha publicitária do
filme só aumentou o hype e as teorias. Também não é pra menos, já que o filme
investiu nada menos que 150 milhões nos ads e merchandising do filme! Apesar de
ter sido de fato uma bela campanha promocional, não podemos esquecer de
criticar um problema crescente no universo cinematográfico atual; Tomamos
muitos spoilers de nossos próprios trailers e teasers. Aqueles que acompanharam
a campanha de BvS: A Origem da Justiça devem concordar comigo que houve um
exagero na disseminação de conteúdo dos trailers e afins, uma vez que nas cenas
mostradas, é perceptível que aquilo tudo “termina em pizza”, que a batalha do
Batman e Superman não é algo continuado no filme, e isso especialmente quando
NOS TRAILERS mostram o que poderia vir a ser o plotwist do filme, o Doomsday
(Apocalipse) e a reunião de todos os heróis para poder derrota-lo. Isso é algo
que já ocorreu no Avengers: Age of Ultron,
Capitão América 2: O Soldado Invernal, Terminator:
Genysis, etc. Isso acaba por tornar todo o desenvolvimento do filme um
pouco desanimador, já que “já sabemos” o fim.
A Origem da
Justiça tem recebido críticas negativas de todos os lados, o que me faz pensar:
Se nós não tivéssemos sofrido com a torrencial esmagadora de informações
relevantes para o filme, será que mesmo assim teria essa recepção tão hostil?
Temos uma visão Wayne da história, onde logo nos primeiros
momentos do filme podemos ver mais um dos clássicos flashbacks do assassinato
de sua família na saída do teatro, mas desta vez devo ressaltar que foram cenas
importantes, pois definem várias “caricaturas” que o universo DC nos trará,
como por exemplo os tons de seus filmes, que pelo que nos foi mostrado de
conteúdo até agora (Man of Steel/ Batman V Superman), serão filmes mais
sombrios e sérios, diferindo-se dos demais filmes de heróis que já estamos
acostumados a ver da Marvel, por exemplo que carrega tons mais suaves e muito
mais alívios cômicos do que os filmes da DC até então.
Além disso, temos
ainda em sua identidade visual algo que achei particularmente curioso, tanto
nesse filme quanto no que o antecede; A fotografia dupla somada a sua
soundtrack! Pois é pessoas, se vocês tiverem a oportunidade de reassistir este
filme, gostaria que vocês reparassem que em cenas de reflexão ou flashbacks com
narrações, tanto nas do Bruce/Batman quanto nas de Clark/Superman no Man of
Steel, a fotografia costuma se tornar mais visualmente bonita e mais bem
trabalhada, com cores mais enegrecidas, que passam uma ideia de reflexão e
pensamento, com as músicas temas de nossos heróis (e vilões!) passando ao
fundo, de forma sorrateira. De repente, tudo volta ao normal e recebemos de
volta a fotografia comum de filmes de ação. Vale um adendo às músicas temas do
Superman, já antes tocadas no seu filme solo e as temáticas de Luthor, que
casam epicamente bem com o seu personagem, que já já falarei mais.
Dividirei o plot do filme em 5 fatias, para sobre ele
comentar melhor sobre cada uma:
1 – Desenvolvimento do personagem Bruce e Batman, visão Wayne do filme introduzindo sua história juntamente com a raiva atribuída ao Superman. Inicio da criação dos planos para derrubá-lo.
A primeira parte do filme é muito interessante, pois é nela
que são definidos os tons do filme e a provável severidade e seriedade linha de
produção cinematográfica da DC diferindo-se da produção MARVEL nos cinemas
(ainda bem). A visão Wayne da história também nos é introduzida, e a sua
identidade visual, que como já falei, perpetua a versão da DC de contar as suas
histórias no cinema. O plot até então é muito bem bolado e fechado, muito
coeso, fazendo o filme fluir bem, com algumas referências muito bacanas para os
leitores de HQs e para aqueles que os acompanham nas animações (Dark Knight,
edições antigas de HQs, etc)!
Como essa primeira parte do filme é voltada para o Batman,
vou dedicar-me um pouco à ele; A parte “Bruce Wayne” da história é bastante
comum, um Bruce Wayne indiferente dos outros que já ocorreram nos cinemas, em
produções mais antigas, como o primeiro longa relevante do morcegão, lá em 1989
com o Keaton. Não incomoda nem atrapalha, mas também não é marcante, mas em se
tratando do Batman, meus amigos... Que Batman excelente! Àqueles que duvidaram
do Ben Affleck como Batman tiveram de morder a língua porque ficou
magnificamente bem-feito, com uma excelente atuação do nosso antigo Demolidor
(hehehehe xD). O Batman teve um bom gancho introdutório à história , apesar de
como vigilante ter tido uma má formação idealista e até contraditória do plot,
fugindo bastante do que se propuseram a fazer, com as referências do Dark
Knight, por exemplo. Não estou dizendo que foi ruim, apenas contraditório, uma
vez que o Batman que reclama das mortes e destruição causadas pelo Superman é o
mesmo que mata e destrói, de dentro do seu Batmóvel ou da sua Batwing, atirando
para todos os lados e explodindo túneis, veículos e paredes, podendo ser visto,
em poucas palavras como um herói sanguinário e impulsivo, beirando o
despreparo, em algumas passagens. Além disso, a motivação final do Batman é um
pouco forçada e fraca, onde une-se ao Superman para salvar a sua mãe. Pareceu
uma escolha feita no “calor do momento”, uma mudança muito repentina e até
conveniente ao roteiro, algo que acontece algumas várias vezes no filme.
As já citadas
referências animadas e quadrinísticas ao homem-morcego também valem ser
revistas, como as do HQs e animações do Cavaleiro das Trevas, ou quando fala
que já trabalha há mais de 20 anos como vigilante e já viu mulheres traiçoeiras
como a Diana Prince, uma referência extremamente aberta à mulher gato e
Batgirl, deixando espaço pra muuuuuuuuuuuuuuita coisa que já deve ter
acontecido nestes anos! Temos também os pesadelos dele onde podemos pegar
diversas referências, algumas até para o próprio universo cinematográfico, com
a aparição de visões do Flash e as das HQs, dos exércitos Kryptonianos.
Apesar dos
apesares, o veredito final do Batman é bom e tem um saldo bem positivo. Ele é
marcante e bem desenvolvido neste longa, deixando em várias passagens espaços
para mais desenvolvimento futuro. Ben Affleck tá de parabéns! xD
2 – Desenvolvimento Superman após os acontecimentos de 18 meses passados, na batalha de Metrópolis e sua guerra contra a má recepção de alguns no planeta terra. Início das falhas do Superman com o povo e “más ações” que resultam numa pior fama para si, enquanto Clark tenta, na sua posição de repórter, convencer a mídia que o Sups é bom e o morcego de Gotham não é nenhum santo.
A segunda parte do
filme, mais voltada ao desenvolvimento do Clark/Kal-El/ Superman e Lois Lane já
é mais cansativa e em alguns momentos, mal desenvolvida. Faz sentido não
desenvolverem tanto o Superman, uma vez que já houve um bom tempo para
desenvolvê-lo á em seu filme solo de 2013, e isso é compreensível, mas ele
volta nesse filme muito menos coeso, com motivações fracas, como seus motivos
de batalhar contra o Morcegão, seu exílio repentino e rápido e a sua aliança,
lá no fim do filme com o Batman, que acontece tão rápido que se você não
estiver prestando atenção, perde. É nessa parte que acontece a maior parte dos
diálogos entre ele e Lois, que são cansativos e desnecessários, algo que
deveria ter sido revisto na hora de desenvolver o roteiro, já que o filme por
si só já é extenso, por isso, poderia ter cortado algumas coisas consideradas
“descartáveis”.
Sobre o Superman,
que é mais evidente nessa parte, podemos dizer que foi uma excelente continuada
na sua história lá do Man of Steel, com uma boa introdução a esta história, que
assim com o Batman, teve um excelente gancho. Não houve um desenvolvimento tão
aprofundado (o que é ótimo para o desenrolar do filme), e é muito mais visto
como uma ameaça e até um “vilão” em ¾ da história, proporcionando,
manipulosamente, uma sensação de descrença em seu heroísmo, fazendo com que a
visão Batman do filme fique ainda mais evidente, contribuindo muito bem na
trama. Apesar disso, ele é bastante conveniente para o roteiro em suas
aparições e sumiços (exílio e primeiro encontro com Wayne, por exemplo), com
motivações bastante fracas como na cena já mostrada nos trailers da
desconfortável conversa entre o Clark e Wayne e até em sua batalha contra ele
que se olhando um pouco mais aprofundadamente, não faz sentido algum! Ele,
assim como o Batman, foi bastante imediatista em suas ações, fazendo e agindo
sem pensar nos “E se” das ações. Super-bipolar (entendeu? Super-man,
super-bipolar... Hehehehe!) em suas ações, especialmente no antes de Luthor e
depois de Luthor. Claramente o nosso herói não precisa de muito para mudar de
atitude e de vilão, mais uma vez, forçando um encontro contra o morcego.
O personagem também
está abarrotado de referências as HQs (na verdade, mais mesmo do que o próprio
Batman), como por exemplo a data de sua primeira Action Comic publicada, no ano
de 1938, citada como a data de fundação do Planeta Diário, seu apelido
pejorativo ser Smallville, referências de sua recuperação por luz solar ao
Superman: Grandes Astros, ao exército de Krypton (Edições de Ajoelhe-se perante
Kal-El) em junção com prováveis exércitos de Apokolips (Planeta de Darkseid),
durante o sonho do Batman e por fim, durante a sua morte, referência,
obviamente das HQs dA Morte do Superman. Foram feitas estas e mais algumas
analogias aos antigos Supers, que somam muito bem a história, especialmente
para aqueles que assim como eu são grandes fãs do filho de Krypton!
Em seu veredito,
foi um personagem mais ou menos no filme, mesmo com todas as referências e meu
fanatismo por ele. É um personagem sem motivações, impulsivo e incoerente à
história em algumas passagens. Ele parece sobrar em alguns momentos, como se
tivesse que apenas cobrir uma cota de aparecimentos no filme. Mesmo com todo o
fan-service, poderiam ter dado uma ponta melhor para Henry Cavill.
3 – Introdução e manufatura do plano de Alexander “Lex” Luthor contra o Batman e Superman, onde também é introduzida sutilmente a Mulher Maravilha. Ocorrem aqui as aparições do Aquaman, The Flash e Cyborgue, nos documentos roubados por ela da Lex Corps.
Lex Luthor, um dos personagens mais aclamados pelo público
que assistiu ao filme. Nesta terceira parte, vemos muito dele e de fato, o
senhor Luthor (ou no filme, o garoto) deixa um legado muito bem construído de
um dos melhores vilões que existem (pelo menos na minha humilde opinião!).
Apesar de não ter sido o Lex que esperávamos ver no universo, foi um personagem
bastante marcante para o filme, sobretudo pela - digna de aplausos – atuação de
Jesse Eisenberg no filme, se saindo muito melhor do que Kevin Spacey no
Superman Returns de 2006. O personagem
tem uma soundtrack própria ( Orquestras e música clássica), que tocam em todas
as suas aparições, se fazendo bem marcante. Neste novo Lex nos é mostrado um
novo lado do personagem, muito mais psicótico, assemelhando-o com um sociopata.
Na verdade, a atuação de “louco” feita por Jesse é tão boa que parece que ele
está constantemente sob efeitos de drogas alucinógenas hehehe!
Sobre os personagens somados ao filme - Cyborgue, Aquaman e The Flash, sim, isso levou os fãs a loucura! Foi uma boa introdução, mesmo que rápida, aos outros membros do universo cinemático da DC. Ainda não se tem muito para falar sobre eles, só que a expectativa tá crescendo!
Sobre os personagens somados ao filme - Cyborgue, Aquaman e The Flash, sim, isso levou os fãs a loucura! Foi uma boa introdução, mesmo que rápida, aos outros membros do universo cinemático da DC. Ainda não se tem muito para falar sobre eles, só que a expectativa tá crescendo!
Lex teve um bom
desenvolvimento para a história, e sem dúvidas um personagem marcante, apesar
de “desfazer” o estado de referência criado no filme, fazendo um Lex totalmente
desconexo da trama dos quadrinhos, fazendo algo totalmente novo, do zero.
4 – A chantagem de Luthor ao Superman, a batalha entre Superman e Batman, primeira união entre eles, resgate da mãe adotiva de Clark e início da batalha contra o Apocalipse (Doomsday) e aparição da Mulher Maravilha.
Esta parte é interessantíssima, muito boa, ao passo que é
contraditória; Sim, concordo que tenha sido uma batalha fora do normal,
extremamente ÉPICA, com direito a armadura de Kryptonita e tudo mais! Foi
intensa, frenética e muito bem bolada, marcada num lugar que não haveria tanta
destruição nas proximidades, já que era um lugar deserto. Apesar de uma boa
batalha, mais uma vez, ressalto a má formação de tudo que ocorrera ante para
que a batalha pudesse acontecer. A batalha, no geral não faz sentido, nenhum
dos dois lados, em tese, tem motivações suficientes para desencadear uma
batalha tão consistente e ela, no geral nem precisava ter acontecido, uma vez
que a batalha entre eles é muito mais ideológica que corpo a corpo. Foi uma boa
batalha e tinha que acontecer, especialmente pelo título, mas para que funcione
ainda melhor, devemos suspender a nossa descrença.
5 – Aliança da primeira formação do que virá a ser a liga entre Batman, Superman e Wonder Woman, contra a batalha definitiva versus o Apocalipse. Morte do Superman, derrota do Doomsday e o fracasso de Lex Luthor. Lex Luthor preso e ameaçado pelo homem-morcego, menções a novos vilões intergalácticos e enterro do Superman, com a sua “ressurreição”.
É aqui que a coisa fica ainda mais esquisita; A aliança entre
eles é muito rápida! Num momento, brigam até que o primeiro morra, e logo em
seguida, há uma super-brodagem que os une e faz com que trabalhem como uma
equipe de alta performance, preparada há anos para uma batalha cooperativa.
Parecem se conhecer há muito tempo e já serem amigos de fato, algo que
inclusive é citado pelo Batman quando salva a mãe adotiva de Clark. Os
acontecimentos são extremamente previsíveis a partir deste ponto, especialmente
quando a batalha contra o Doomsday começa. A partir dali, as informações dadas
nos trailers já havia entregado tudo.
Houve então a
aparição da Mulher Maravilha, bem sutil até então. Ela teve uma boa
participação no filme, apesar de um pouco descaracterizada em suas ações furtivas contra o Wayne, quando dele consegue roubar as informações e invadir o seu carro, sem nem mesmo que ele desconfiasse. Meio estranho, né? Sua aparição quase nada entregou sobre a personagem, já que
ela terá para si um filme solo. Sua aparição não só como Diana, mas como Wonder
Woman foi rápida e ao mesmo tempo muito boa. Os fãs não esperavam de fato muito
dela, mas o que nos foi entregue foi suficientemente bom! Gal Gadot fez uma
excelente participação na batalha do Apocalipse. Sobre o Apocalipse, posso
falar, como fã das HQs, que fiquei bastante decepcionado, desde os trailers. A
ideia foi boa, mas a reprodução foi bastante decepcionante. Apocalipse está
muito gigante e a sua concepção a partir do sangue de Lex somado ao corpo de Zod
honestamente não compra ninguém. Foi uma das sequências mais estranhas ao
filme, especialmente por contar com 3 vilões tão importantes ao universo do
Superman (Apocalipse, Lex e Zod). Para a fã base da DC, foi certamente um belo
tiro no pé, apesar de ter dado pro gasto. Com a morte do Superman, que rendeu
boas referências à uma torrente de Comics
sobre a sua morte e além vida, tivemos a prisão de Lex, onde teve ser
cabelo raspado, com um olhar bem mais sério, o que para mim indica um
amadurecimento do vilão e algumas alusões a sua aparência mais comum.
Uma das
passagens mais marcantes para mim foi já no fim do filme que me deixou bastante
inculcado, onde Lex fala para o Batman que “Os sinos já foram tocados e agora
todo o universo os ouve”. Isso deixa uma janela extremamente aberta para toda
uma gama de supervilões e alienígenas que podem acabar vindo à terra, como o
Darkseid, Brainiac, Supergirl, Caçador de Marte...Enfim! Um ponto extremamente
positivo ao filme! Depois disso, na finalização, temos o enterro do Superman,
que retorna com a fotografia enegrecida e reflexiva, citadas parágrafos acima.
Ainda no fim, temos a areia de cima de seu caixão sendo movida, indicando o seu
retorno (Referências ao retorno do Superman!). Que apesar de não tão necessário
para este filme, deixa claro algo que todos já esperavam desde sua morte, que é
o seu retorno. Então, ficou “OK” para o desenvolvimento e conclusão.
- Considerações Finais:
O filme claramente
tenta se mostrar distinto, diferente dos demais filmes de universos de heróis
(sim, me refiro aos filmes da Marvel), o que para o universo DC é algo
extremamente positivo, uma vez que, a partir de agora, podemos SIM esperar bem
mais deste universo, que esteve em transição e mudanças por tanto tempo! BvS é
basicamente uma continuação do Man of Steel, onde as histórias vão de encontro
uma com a outra dentro da batalha do Superman contra Zod, lá em Metropolis. O
filme tem ideias sensacionais, e une o fã dos demais produtos da DC com os
novos consumidores, que passam agora a conhecer o grandioso universo. É um longa extremamente útil ao
universo DC, e inicia uma era de melhores produções desta produtora! Vale
muito a pena ser assistido, apesar de minhas ressalvas citadas acima, como a do Doomsday, excepcionalmente decepcionante. Não é uma
obra de arte do mundo dos heróis, nem um filme que pode ser definido unicamente
em erros, como em várias críticas que já li. Talvez tenha cometido diversos
pecados, sendo um dos maiores a sua propaganda e divulgação excessiva, que
acabou entregando muito da história mesmo antes do filme ser lançado, mas nada
que o estrague por completo. O filme TEM potencial e TEM muitíssimos pontos
positivos que se sobressaem em suas falhas. Dou sua nota como 7.6, relativamente baixa, sendo apenas um reflexo do que o filme nos deu. Ainda há muito a ser
desenvolvido e eu estarei, como fã, aguardando por essa nova fase, na qual
compro e confio. O NerdSpeaking Indica!
Pessoas, sei que este post ficou meio longo e provavelmente esqueci de falar de algo importante para o filme, mas espero que vocês tenham curtido e concordado com algo! \o/ Comente aí o que achou do filme!
Pessoas, sei que este post ficou meio longo e provavelmente esqueci de falar de algo importante para o filme, mas espero que vocês tenham curtido e concordado com algo! \o/ Comente aí o que achou do filme!
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Joe: Joe é o fundador, diretor, organizador e 'âncora' do NerdSpeaking. É o cara que organiza o fluxo das postagens do blog, além de revisá-las antes de irem ao ar! Também é o editor e revisor dos conteúdos em áudio produzido pelo NS. Desde pequeno foi induzido a gostar do mundo clássico e contemporâneo do cinema, logo não tem dificuldades em assistir filmes ou jogar games "atemporais". Um amante do universo Sci-Fi, nunca perde a oportunidade de debater teorias fictícias, que tanto repercutem no cinema. Multi-útil, escreve de tudo um pouco no blog, mas dedica-se um pouco mais especialmente na parte do cinema, TV e games.
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